Cansado de ver no teatro a repetição das representações possíveis do homem, Valère Novarina resolve levar para o palco algo que tenha o frescor de uma verdadeira criação.
Nascimento, vida, morte – não nessa ordem, aliás, sem ordem nenhuma – são narrados por esse João Mancada, João Gebú, João sem ações, João de Cadáver e de Espírito, João Penúltimo, João Sem Nome, na constante mutação expressa pelo eterno nomear, no movimento incessante reforçado pela linguagem criada, inventada, brincada, mas que aparece como único traço de certeza e de constância. A verdadeira matéria do homem é a sua palavra.
Ângela Leite Lopes


Nas frestas das fendas
Contos contidos
Três faltas e você será foracluído [...]
Antologia poética
Pulvis
Estrada do Excelsior
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Eu, Jeremias
Sodoma
A arte do teatro
Pirandello presente
Era preciso um caminho
A desordem das inscrições
Sentidos do melodrama
Beco da vida
Dinossauro emancipado
Cena, dramaturgia e arquitetura
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Numa nada dada situação
Carona é uma coisa muito íntima
A paixão mortal de Paulo
Caligrafias
Novarina em cena
Cara de cavalo
O animal do tempo / A inquietude
Cadernos de alguma poesia
O aprendiz do desejo
O tempo amansa / a gente
3º Encontro questão de crítica 

