Em O choro da aranha etc., Sérgio Medeiros lança um olhar atento para o que há de minimal à nossa volta, revelando, em versos claros e lúdicos, o que há de surpreendente nas pequenas coisas aparentemente óbvias e sem importância: aranhas que choram, flores, vegetais e minerais, sombras e resíduos figuram nestes páginas em que se dissolvem as fronteiras entre vida e poesia –fundindo cidade e selva, natureza e urbe, aldeia indígena e bairro. A liberdade no uso da linguagem marca estes poemas, num movimento vibrante e renovador da própria poesia.


Estou viva
O mar que restou nos olhos
Espiral: contos e vertigens
Quarto de poesia
Eurus
Viagem de Lorelei na Terra da Poesia
As amarras
O menor amor do mundo
A paixão mortal de Paulo
A herdeira [Washington Square]
Raízes partidas
Pré-história
Encenações para uma novela russa
Da capo al fine
Guardanapos
Regra e exceção
Corvos contra a noite 

