Dos discos e livros ao aspirador de pó, da vista da janela à gaveta de meias, o autor realiza uma dissecação poética da anatomia do lar num estilo sóbrio e elegante, sem esquecer de uma nota de comicidade que se insinua pelo oposição dos polos do “sagrado” e do “irreverente”. Se as coisas menores são acidentes/na geografia do cotidiano, os poetas são especialistas no estudo e na observação desses fenômenos que tocam mais fundo na alma do ser humano e nos abrem um novo horizonte, uma maneira inédita de enxergar o mundo. O livro das coisas menores trata de uma ressignificação – ou melhor, da adição de novas camadas de sentido – para as coisas ínfimas do dia a dia.


A bordo do Clementina e depois
Vigário Geral
A herdeira [Washington Square]
Realismo, realismos
Machado de Assis
O mar que restou nos olhos
Natureza humana 2
A casa invisível
O mais sutil é a queda
Sentidos do melodrama
A memória é uma boneca russa
Pirandello presente
Estrada do Excelsior
Corpo em combate, cenas de uma vida
Contos contidos
Nenhum nome onde morar
Numa nada dada situação
O fim do Brasil 

