Ardendo como lenha, dormindo esquecida no espelho qual bela adormecida, atirada como ossos aos cães – a palavra ecoa fortemente neste novo livro de Maurício de Macedo. É dela, sob as mais diversas facetas, vestida em metáforas – ou da luta entre a sua urgência e a força do silêncio – que se alimenta sua poesia.
Lançando um olhar agudo sobre o mundo, o poeta captura sinais tão sutis como os sussurros que se esgueiram como segredos, como a indiferente e avassaladora claridade, ou os pássaros que não pousam na janela, que cantam uma canção que se colhe mas não se ouve. Com Ossos da palavra, Maurício de Macedo seduz novamente o leitor com sua veia poética singular – que conjuga, com habilidade, lirismo, sensibilidade e precisão na arte da escrita.


Leitura e formação do leitor
Estou viva
Filosofia e saúde
Casa, corpo, terra, violência
Cara de cavalo
Hakim, o geômetra e suas aventuras
O aprendiz do desejo
Sentidos do melodrama
O Cid (1636-1637)
Corpo em combate, cenas de uma vida
Espaço, corpo e tempo
Combatentes da paz
O fim do Brasil 

