A ideia de que a linguagem é uma forma de ação – tese fundamental na virada linguística das ciências humanas – é o gatilho para uma reflexão ampla sobre como uma das formas mais salientes que a linguagem pode assumir é a da violência. Partindo desta hipótese, Pragmática da Violência inscreve-se no campo da Pragmática e Antropologia Linguística, Filosofia e Psicanálise para explorar a silenciosa violência que assombra o uso da língua. Analisando as formas de representação simbólica do Nordeste em artigos da Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e Veja, este livro expõe os diversos modos como as subjetividades “subalternas” são depreciadas pela mídia hegemônica do país. Dessa forma, amplia a discussão sobre a violência e a língua: mostra que a primeira não é apenas um conceito destrutivo, mas também produtivo, na medida em que a própria significação se torna possível e é pela violência delineada.


Dinossauro tropical
História do esporte
Cara de cavalo
Grito em praça vazia
Estrada do Excelsior
Olho no lance
Culturas e imaginários
Pulvis
Poesia reunida
Jogos de contrastes
O amor e suas letras
Ave, Rosa!
A casa invisível
O médico e o barqueiro e outros contos
Da capo al fine
A grande marcha do Coronel Baldomero Sampaio
Corpo em combate, cenas de uma vida 

