A ideia de que a linguagem é uma forma de ação – tese fundamental na virada linguística das ciências humanas – é o gatilho para uma reflexão ampla sobre como uma das formas mais salientes que a linguagem pode assumir é a da violência. Partindo desta hipótese, Pragmática da Violência inscreve-se no campo da Pragmática e Antropologia Linguística, Filosofia e Psicanálise para explorar a silenciosa violência que assombra o uso da língua. Analisando as formas de representação simbólica do Nordeste em artigos da Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e Veja, este livro expõe os diversos modos como as subjetividades “subalternas” são depreciadas pela mídia hegemônica do país. Dessa forma, amplia a discussão sobre a violência e a língua: mostra que a primeira não é apenas um conceito destrutivo, mas também produtivo, na medida em que a própria significação se torna possível e é pela violência delineada.


Sobre o teatro de marionetes
Três faltas e você será foracluído [...]
Grito em praça vazia
Pesquisa sobre política, currículo e cotidiano escolar
Lições do Tempo
Reversor
Casa, corpo, terra, violência
Murmúrios
Hakim, o geômetra e suas aventuras
História de vocês
Outro (& outras)
Era preciso um caminho
Tartamudo
Nas frestas das fendas
Ensaios inspirados em ficção científica
O movimento queremista e a democratização de 1945
Espiral: contos e vertigens
Cadernos de alguma poesia
A desordem das inscrições
Poesia reunida
Antologia poética
O mar que restou nos olhos
Nenhum nome onde morar
Espaço, corpo e tempo
Trabalhos jurídicos 

