A ideia de que a linguagem é uma forma de ação – tese fundamental na virada linguística das ciências humanas – é o gatilho para uma reflexão ampla sobre como uma das formas mais salientes que a linguagem pode assumir é a da violência. Partindo desta hipótese, Pragmática da Violência inscreve-se no campo da Pragmática e Antropologia Linguística, Filosofia e Psicanálise para explorar a silenciosa violência que assombra o uso da língua. Analisando as formas de representação simbólica do Nordeste em artigos da Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e Veja, este livro expõe os diversos modos como as subjetividades “subalternas” são depreciadas pela mídia hegemônica do país. Dessa forma, amplia a discussão sobre a violência e a língua: mostra que a primeira não é apenas um conceito destrutivo, mas também produtivo, na medida em que a própria significação se torna possível e é pela violência delineada.


História, memória, instituições
As artes do entusiasmo
Territórios socioambientais em construção na Amazônia brasileira
Corpo em combate, cenas de uma vida
Cárcere privado
O mar que restou nos olhos
Ave, Rosa!
O tempo amansa / a gente
Do mal-estar na cultura, que dizer...
A voz na ópera
Da capo al fine
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Estou viva
Caderno de viagem
Judaísmo e cultura
Nas frestas das fendas
Transformações na linguagem musical contemporânea instrumental e vocal
O fim do Brasil
Culturas e imaginários
Pedaço de mim
De todas as únicas maneiras
Poesia reunida
Beco da vida
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
Antologia poética
1922
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
A invenção do amor
A queda
Tramas epistêmicas e ambientais
O andarilho de Malabo
Realismo, realismos
Entre Brasil e Portugal
O movimento queremista e a democratização de 1945
Nenhum nome onde morar
Poesia pode ser que seja fazer outro mundo 

