Não são apenas contos mínimos, ou minicontos, ou mesmo microcontos – os textos que compõem este belíssimo Rua sem nome flertam também com o viés poético, a partir de uma absoluta concisão que, em vez de confinar, amplia o horizonte da palavra para muito além do que é dito. Como se essa extrema concisão, ao condensar o conteúdo de cada conto ao mínimo, criasse também um extrema densidade textual, na potência e na amplitude de temas e vozes que se desdobram e reverberam ao longo de cada página. Fica o convite para que o leitor venha recompor o fulgor por trás de cada miniatura de vida numa rua qualquer. Buscar nas frestas da imensidão esses traços, eis a primeira chave de leitura dos textos. Esta nova edição é acompanhada das Reflexões órfãs que, em tom experimental, repõem perguntas e respostas naquelas ruas em que nos acossam memória, perda e imaginação


Dinossauro tropical
História do esporte
Cara de cavalo
Grito em praça vazia
Estrada do Excelsior
Olho no lance
Culturas e imaginários
Pulvis
Poesia reunida
Jogos de contrastes
O amor e suas letras
Ave, Rosa!
A casa invisível
O médico e o barqueiro e outros contos
Da capo al fine
Dois campos em (des)enlaces
Nenhum nome onde morar
"Pois temos touros"
Outro (& outras)
A praça do mercado 

