Não são apenas contos mínimos, ou minicontos, ou mesmo microcontos – os textos que compõem este belíssimo Rua sem nome flertam também com o viés poético, a partir de uma absoluta concisão que, em vez de confinar, amplia o horizonte da palavra para muito além do que é dito. Como se essa extrema concisão, ao condensar o conteúdo de cada conto ao mínimo, criasse também um extrema densidade textual, na potência e na amplitude de temas e vozes que se desdobram e reverberam ao longo de cada página. Fica o convite para que o leitor venha recompor o fulgor por trás de cada miniatura de vida numa rua qualquer. Buscar nas frestas da imensidão esses traços, eis a primeira chave de leitura dos textos. Esta nova edição é acompanhada das Reflexões órfãs que, em tom experimental, repõem perguntas e respostas naquelas ruas em que nos acossam memória, perda e imaginação


Pulvis
Tradução, arquivos, políticas
Teatro e sociedade
Confissuras
Aventuras de rapaz
Com Ferenczi
Na quina das paredes
Esse ar pelo qual vocês lutaram tanto
As amarras
Nenhum nome onde morar
Estrada do Excelsior
O caos preclaro
IV Encontro Luso-Brasileiro de Museus Casas
Formação de professores e experiência docente
Outonos
Mural dos nomes impróprios
Juventude trabalhadora e sindicatos
Placenta: estudos 

