Não são apenas contos mínimos, ou minicontos, ou mesmo microcontos – os textos que compõem este belíssimo Rua sem nome flertam também com o viés poético, a partir de uma absoluta concisão que, em vez de confinar, amplia o horizonte da palavra para muito além do que é dito. Como se essa extrema concisão, ao condensar o conteúdo de cada conto ao mínimo, criasse também um extrema densidade textual, na potência e na amplitude de temas e vozes que se desdobram e reverberam ao longo de cada página. Fica o convite para que o leitor venha recompor o fulgor por trás de cada miniatura de vida numa rua qualquer. Buscar nas frestas da imensidão esses traços, eis a primeira chave de leitura dos textos. Esta nova edição é acompanhada das Reflexões órfãs que, em tom experimental, repõem perguntas e respostas naquelas ruas em que nos acossam memória, perda e imaginação


Mudanças e desafios sociológicos
Machado de Assis
O assassinato da rosa
Dos artefatos e das margens
Escola de gigantes
Ave, Rosa!
Entre o requinte e o tribofe
Camilo Castelo Branco e Machado de Assis em diálogo
Contos estranhos
Tragédia esportiva
A natureza degenerante
IV Encontro Luso-Brasileiro de Museus Casas
Sophia: singular plural
Uma escola de luta
Pulvis
A memória é uma boneca russa
Muito prazer
Murmúrios
Espaço, corpo e tempo
Janelas para o outro
Poesia reunida
O menor amor do mundo
Carona é uma coisa muito íntima
O tempo amansa / a gente
Discurso e…
Ler, comparar, pensar
Três cadáveres
Antologia poética
Beco da vida 

