Os poemas de Sílvia Rubião não são ajuntamento de metáforas apenas. E as estrofes organicamente acrescentam alguma coisa e vão configurando um pensamento poético. Ela tem controle da pontuação, do espaço em branco, das estrofes. Por isto, o livro, em sua totalidade espreita com o seu silêncio verbal os estremecimentos surgidos do encontro com o outro.


Numa nada dada situação
Grito em praça vazia
Pulvis
O tempo amansa / a gente
Estrada do Excelsior
Poemas para morder a parede
Max Martins em colóquio
O assassinato da rosa
A casa invisível 

