Tecidas em tramas delicadas, as histórias de Todo dia amanhece no Arpoador enredam o leitor lentamente, ao virar de cada página. Em cadência crescente, essas histórias descerram silêncios, descobrem mágoas, dores e amores ocultos nas aparências que absorvem e confundem, transportando a vida interior de cada personagem para a narrativa. Com suavidade e precisão, Maria Laura Cavalcanti provoca simpatias, atiça a curiosidade do leitor, brinca com suas expectativas e surpreende-o sempre no labirinto destes contos de atmosfera intimista. Sua escrita que prima pelo olhar feminino, pela sensibilidade temperada por fino humor e que apreende as sutilezas e surpresas das coisas e pessoas, tingindo com cores vívidas os gestos mais cotidianos.


Os últimos dias de Lili das Joias
História de vocês
Pedaço de mim
O vento gira em torno de si
Sem firulas
Linhagens performáticas na literatura brasileira contemporânea
Como era fabuloso o meu francês!
Nas frestas das fendas
Max Martins em colóquio
Memórias da liberdade
O morse desse corpo
A memória é uma boneca russa
Grito em praça vazia
Murmúrios 

