Tecidas em tramas delicadas, as histórias de Todo dia amanhece no Arpoador enredam o leitor lentamente, ao virar de cada página. Em cadência crescente, essas histórias descerram silêncios, descobrem mágoas, dores e amores ocultos nas aparências que absorvem e confundem, transportando a vida interior de cada personagem para a narrativa. Com suavidade e precisão, Maria Laura Cavalcanti provoca simpatias, atiça a curiosidade do leitor, brinca com suas expectativas e surpreende-o sempre no labirinto destes contos de atmosfera intimista. Sua escrita que prima pelo olhar feminino, pela sensibilidade temperada por fino humor e que apreende as sutilezas e surpresas das coisas e pessoas, tingindo com cores vívidas os gestos mais cotidianos.


Grito em praça vazia
Raízes partidas
Beco da vida
Três faltas e você será foracluído [...]
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Cadernos de alguma poesia
Da capo al fine
Poesia reunida
Placenta: estudos
Fraquezas humanas 

