O que o leitor encontrará aqui responde a uma gama ampla de temas, articulados pela ideia de que a crise ambiental é também a crise de modos de conhecimento, epistemologias e formas de práticas científicas. Não há como dissociar o modo como pensamos do modo como agimos, por isso narrar as agruras da ciência e da tecnologia é também narrar a maneira como natureza e sociedade se articulam, produzindo modos de existências, conscientes ou não, desejáveis ou não. Estamos em um momento limiar de um tipo de civilização que emerge conjuntamente a uma forma de produção de conhecimento particular – a ciência moderna –, e já nos parece óbvio que, sob esta articulação inextricável, a tecnologia potencializou ambas, promovendo o sublime e o grotesco na mesma proporção. É por estes meandros que os nove textos que compõem a obra caminham, articulando olhares empíricos e teóricos, nas tramas epistêmicas e ambientais da contemporaneidade.


Entre Brasil e Portugal
No limite da palavra
Poesia canadense contemporânea e multiculturalismo
A farsa paterna
Discursos
A gaia ciência de James Joyce
Sophia: singular plural
A praça do mercado
Pedaço de mim
O choro da aranha etc.
Sodoma
O menor amor do mundo
Flor encarnada
Machado de Assis
Ensino superior
Cinzas do século XX
A cidade inexistente
Tapeçarias infinitas
Quando o céu cair
Na trilha dos fonogramas com Charles Gavin
Zoa
Quando estava indo embora
O mais sutil é a queda
Mas é possível que haja outros
Ocupa
Caro Chanceler,
A estética funk carioca
A vida ao rés-do-chão
Sobrevoo 

