A maré invadindo o quarto, o salitre indicando a intimidade com o mar. Mais do que geográficas, as paisagens desvendadas em Variações do mar são poéticas. Os versos fluem página a página num movimento sinuoso, quase aquático, deixando entrever diversos sentidos submersos. Seus poemas desenham baobás de Olinda, as margens do Tâmisa, a paisagem da região do rio Mondego. Revelam, no solo seco, uma semente que germina; em São Luís, o barqueiro que atravessa a praia, alertando, como Caronte, que Cartago está próxima. Hábil e sensível, a poesia de Josoaldo une cores e sotaques regionais a uma visão de mundo cosmopolita, numa obra que se destaca pela dicção contemporânea, em sintonia com o melhor da produção poética atual.


Bravos companheiros
Estou viva
Quase música
O mais sutil é a queda
A era do sono
"Santo forte" visto por
Governo Vargas: questões regionais e relações interamericanas
O morse desse corpo
O autista e seus objetos
O baixo contínuo no Brasil 1751-1851
O menor amor do mundo
Corpo em combate, cenas de uma vida
Vento, vigília 

