A música e as artes plásticas estão presentes como referências infalíveis de som e imagem, mas aqui a palavra é a personagem principal. Com uma inventividade surpreendente, Sofia Betancor explora os meandros da língua em seus mais variados tons e idiomas, colorindo seus versos de um urgente e atualíssimo esperanto, numa composição delicada e bem tramada que desperta uma polifonia de múltiplos sentidos.


Ave, Rosa!
Poemas para morder a parede
Supertrampo
O mar que restou nos olhos
Pulvis
Nenhum nome onde morar
Ciclopes e medusas
O morse desse corpo 

