O cotidiano veloz da cidade passa como um caleidoscópio: cartazes, ruídos, multidões, trânsito, greves e roubos se confundem e se embaralham. Na linguagem de Rafael Gutiérrez, as entrelinhas pulsam, deixando expostas as sensações e referências que nos atravessam. Apesar do caos, o autor é capaz de construir um apocalipse inerte, que passa despercebido pelo horário comercial do mundo. Gutiérrez captura com sensibilidade e maestria este movimento pendular entre ferocidade e vulnerabilidade em nosso dia a dia.


O produtor como autor
Nas frestas das fendas
Placenta: estudos
Um vermelho não é um vermelho
A gaia ciência de James Joyce
Realismo, realismos
Da capo al fine
Algum Lugar
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel 

