O cotidiano veloz da cidade passa como um caleidoscópio: cartazes, ruídos, multidões, trânsito, greves e roubos se confundem e se embaralham. Na linguagem de Rafael Gutiérrez, as entrelinhas pulsam, deixando expostas as sensações e referências que nos atravessam. Apesar do caos, o autor é capaz de construir um apocalipse inerte, que passa despercebido pelo horário comercial do mundo. Gutiérrez captura com sensibilidade e maestria este movimento pendular entre ferocidade e vulnerabilidade em nosso dia a dia.


A incerteza das formas
O mar que restou nos olhos
A casa invisível
Governo Vargas: questões regionais e relações interamericanas
O morse desse corpo
Corvos contra a noite
Poesia reunida
Corpo, substância gozante?
O tempo amansa / a gente
Pulvis 

