A arte como matéria-prima e personagem: na voz do poeta, imagens e sons tomam forma em nossa imaginação como se estivéssemos diante do quadro, no ateliê do artista, ou como se ouvíssemos surdos uma nova sinfonia. No jogo de luzes e ângulos, por entre as linhas tortas do que talvez não caiba nas palavras, o autor recorre àqueles princípios físicos e matemáticos que ajudam a inexplicar o mundo, como uma incerteza sobre quantas vidas ocultas pode ter um gato. Com o talento de tocar em temas profundos com simplicidade e sensibilidade, Alexandre Rodrigues da Costa traz uma obra original e se reafirma como um dos grandes nomes de nossa poesia.


Greg Sam
Operários navais
A tulipa azul do sonho
A outra história
Corvos contra a noite
Vento, vigília
Machado de Assis
O tempo amansa / a gente
Da capo al fine
Combatentes da paz
Numa nada dada situação
O fim do Brasil
Realismo, realismos
Poemas para morder a parede
O mais sutil é a queda
Estado novo e esporte
Nenhum nome onde morar
Estou viva
Pedaço de mim 

