É o incerto da fera que somos, esse filho divino da criação. Daí que nos agarramos à razão, essa mulher imprópria e títere, para que em nossas bacias não corra nunca o sangue dos lobos e das corujas. Enquanto isso, esposas dedicadas acolhem seus maridos que voltam de suas feras, onde precisam se alimentar para continuar reagindo e presenciar a vida. E maridos zelosos acolhem suas mulheres que voltam lobas, às vezes feridas, de suas incursões em suas veredas de descobrimento, de sangue, de pele, de memória.
Todos voltam à fera que são – no recolhido da noite -, para afiar os dentes, aprender a rir, amar, para aprender a deixar-se no colo de outrem sem medo, como as feras mesmas o fazem, quando lhes acariciam o focinho sem medo.


O cinema de Nelson Rodrigues
O esporte no cenário ibero-americano
Raízes partidas
Histórias do bom Deus
Vento, vigília
Grito em praça vazia
Jogo de linguagem e a ética ferencziana
Mãos
Contos contidos
A outra história
Beco da vida
Danação
Shazam!
Supertrampo
A memória é uma boneca russa
A invenção do amor
Estrada do Excelsior
Corpo em combate, cenas de uma vida
Vida poesia tradução
Pulvis
Formação de professores e experiência docente 

