Um dos ícones da poesia marginal, Antonio Carlos de Brito – o Cacaso – morreu ainda jovem, em 1987, aos 43 anos. Sua obra traduz muito da trajetória de uma geração que inventou novas formas de produção artística e literária, e que soube como poucas trazer a poesia para o cotidiano (e vice-versa). Não é à toa que ela fala diretamente aos jovens leitores de todas as idades, até hoje e até sempre. Em verso e prosa, e na letra de tantas canções.
Neste Inclusive, aliás, Mariano Marovatto – também poeta e músico, digníssimo desse legado de invenções artísticas –, reconstrói a trajetória intelectual de Cacaso no contexto cultural brasileiro de 1967 a 1987 a partir de sua obra editada e de seus escritos inéditos – pesquisados tanto no arquivo doado por sua viúva à Fundação Casa de Rui Barbosa quanto no material do acervo pessoal de seu filho –, e ajuda a desvendar a relação do artista com as vanguardas poéticas, com a tradição modernista, com a poesia de seu tempo e com seus parceiros de geração, enquanto poeta e crítico.


O mar que restou nos olhos
Outro (& outras)
Fausto tropical
Rotas de teatro
Antologia poética
O tempo amansa / a gente
A casa invisível
No limite da palavra
O Rio de Janeiro nos jornais
Era preciso um caminho
O chamado da vida
Cinco prefácios para cinco livros não escritos
Três faltas e você será foracluído [...]
A queda 

