São pouquíssimas as referências sobre a participação de mulheres negras na música erudita brasileira ao longo da História. Partindo de uma pesquisa rigorosa, Sérgio Bittencourt-Sampaio analisa a carreira de duas intérpretes negras de raro sucesso nessa área tão elitista: Joaquina Maria da Conceição Lapa (Lapinha) e Camila Maria da Conceição. Essas duas precursoras, distanciadas por exatamente um século, foram mulheres de notável determinação e obtiveram amplo reconhecimento – um belo exemplo de como a presença feminina negra foi capaz de se impor, através do talento, em meio a uma sociedade escravagista e patriarcal, vencendo um duplo preconceito: o de cor e o de gênero.


O morse desse corpo
O futuro da infância e outros escritos
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
História, memória, instituições
Estrada do Excelsior
Danação
Shazam!
Histórias do bom Deus
Livro das sonoridades 

