São pouquíssimas as referências sobre a participação de mulheres negras na música erudita brasileira ao longo da História. Partindo de uma pesquisa rigorosa, Sérgio Bittencourt-Sampaio analisa a carreira de duas intérpretes negras de raro sucesso nessa área tão elitista: Joaquina Maria da Conceição Lapa (Lapinha) e Camila Maria da Conceição. Essas duas precursoras, distanciadas por exatamente um século, foram mulheres de notável determinação e obtiveram amplo reconhecimento – um belo exemplo de como a presença feminina negra foi capaz de se impor, através do talento, em meio a uma sociedade escravagista e patriarcal, vencendo um duplo preconceito: o de cor e o de gênero.


Nenhum nome onde morar
Antologia poética
O menor amor do mundo
Da capo al fine
A cidade inexistente
O vento gira em torno de si
A casa invisível
Eu, Jeremias
Estrada do Excelsior
Como não agradar as mulheres
Estou viva
Cadernos de alguma poesia
O mar que restou nos olhos
No horizonte do provisório
Nas frestas das fendas
Parados e peripatéticos
Poemas para morder a parede
Anônimo nômade
Os Gaviões da Fiel
Grito em praça vazia
A construção social do "ex-bandido"
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Era preciso um caminho
Dois campos em (des)enlaces
Numa nada dada situação
Cárcere privado
O Rio de Janeiro nos jornais
As amarras
Corvos contra a noite
Tempo-música, música-tempo 

