São pouquíssimas as referências sobre a participação de mulheres negras na música erudita brasileira ao longo da História. Partindo de uma pesquisa rigorosa, Sérgio Bittencourt-Sampaio analisa a carreira de duas intérpretes negras de raro sucesso nessa área tão elitista: Joaquina Maria da Conceição Lapa (Lapinha) e Camila Maria da Conceição. Essas duas precursoras, distanciadas por exatamente um século, foram mulheres de notável determinação e obtiveram amplo reconhecimento – um belo exemplo de como a presença feminina negra foi capaz de se impor, através do talento, em meio a uma sociedade escravagista e patriarcal, vencendo um duplo preconceito: o de cor e o de gênero.


Bravos companheiros
Estou viva
Quase música
O mais sutil é a queda
A era do sono
"Santo forte" visto por
Governo Vargas: questões regionais e relações interamericanas
O morse desse corpo
O autista e seus objetos
O baixo contínuo no Brasil 1751-1851 

