Em O choro da aranha etc., Sérgio Medeiros lança um olhar atento para o que há de minimal à nossa volta, revelando, em versos claros e lúdicos, o que há de surpreendente nas pequenas coisas aparentemente óbvias e sem importância: aranhas que choram, flores, vegetais e minerais, sombras e resíduos figuram nestes páginas em que se dissolvem as fronteiras entre vida e poesia –fundindo cidade e selva, natureza e urbe, aldeia indígena e bairro. A liberdade no uso da linguagem marca estes poemas, num movimento vibrante e renovador da própria poesia.


Interpretações literárias do Brasil moderno e contemporâneo
Danação
A era do sono
Nenhum nome onde morar
Reversor
A herdeira [Washington Square]
Ave, Rosa!
O aprendiz do desejo
Supertrampo
Estou viva
Grito em praça vazia
O menor amor do mundo
Vento, vigília 

