A poética de ‘O funcionário e a música’ se cria em tons básicos de narrativa e descrição, explorando o que se revela e ou se esconde no cotidiano. O trabalho, a cidade, a casa, as relações, tudo serve como ambiente para um sujeito central que aparece em papéis diversos, que observa, interpreta e inventa.


Vento, vigília
O mar que restou nos olhos
Quando estava indo embora
Pedaço de mim
Raízes partidas
Grito em praça vazia
Para pensar
O assassinato da rosa
Reversor
Rita
Nas frestas das fendas
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Pulvis
O mais sutil é a queda
Antologia poética 

