A escrita hábil e direta de Félix Alberto Lima conquista facilmente os leitores de O que me importa agora tanto. O ritmo rápido e verdadeiro dos poemas lembra o estilo marginal de autores consagrados como Charles Paixoto, Francisco Alvim e Chacal. Segundo Zeca Baleiro, que assina a orelha da obra: “[…] Félix se mostra poeta de engenho e verve, na luta corporal desesperada com a palavra e seus sentidos (os seus e os da palavra)”.


Era preciso um caminho
A gaia ciência de James Joyce
Se oriente
Fausto tropical
O morse desse corpo
Cinzas do século XX
Inclusive, aliás
Estrada do Excelsior
Realismo, realismos
Vento, vigília
O tempo amansa / a gente 

