Não são apenas contos mínimos, ou minicontos, ou mesmo microcontos – os textos que compõem este belíssimo Rua sem nome flertam também com o viés poético, a partir de uma absoluta concisão que, em vez de confinar, amplia o horizonte da palavra para muito além do que é dito. Como se essa extrema concisão, ao condensar o conteúdo de cada conto ao mínimo, criasse também um extrema densidade textual, na potência e na amplitude de temas e vozes que se desdobram e reverberam ao longo de cada página. Fica o convite para que o leitor venha recompor o fulgor por trás de cada miniatura de vida numa rua qualquer. Buscar nas frestas da imensidão esses traços, eis a primeira chave de leitura dos textos. Esta nova edição é acompanhada das Reflexões órfãs que, em tom experimental, repõem perguntas e respostas naquelas ruas em que nos acossam memória, perda e imaginação


Três faltas e você será foracluído [...]
Vigário Geral
Cinema, literatura e filosofia
A era do sono
Fausto tropical
O assassinato da rosa
A gaia ciência de James Joyce
Com Ferenczi
Desigualdades interdependentes e geopolítica do conhecimento
Vento, vigília
Antologia poética
Poesia canadense contemporânea e multiculturalismo
O morse desse corpo
Contos do porto da barra
Cinzas do século XX
Da capo al fine
Grito em praça vazia
Caligrafias
Educação do corpo e escolarização de atletas
Poesia reunida
Contos contidos 

