A qualquer momento pode estourar, parece. Começo de baixo, vegetação, e devagar subo, os dedos caminham pelas laterais, arrepios. Sobem e descem, giram em torno do pequeno vão central. Chego ao cume, encosto o ouvido, assustado subo, e volto com a mão. Caminho inverso, circular. Esticada, suspira e sorri, a dona da montanha passa a mão pelo meu rosto e diz e sua, e chora. Soluça e gargalha, vibra. Essa hora para sempre. Depois beijo a pele e fico ouvindo por trinta minutos, cafuné gostoso, cortina fechada, sono.


O fim do Brasil
Balaio
Estrada do Excelsior
Pessoas em movimento
Três faltas e você será foracluído [...]
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Pedaço de mim
Trabalhos jurídicos
Todo dia é domingo
O menor amor do mundo
Corpo em combate, cenas de uma vida
Diálogos possíveis
Grito em praça vazia
O morse desse corpo
Como era fabuloso o meu francês!
Linhagens performáticas na literatura brasileira contemporânea
Estou viva
Da capo al fine
A outra história
Carona é uma coisa muito íntima 

