Em seu novo livro, Vera Casa Nova elege suas afinidades eletivas para estabelecer um diálogo poético com diversos autores cujas obras reverberam a cada nova leitura. Paul Celan, Herberto Helder, Hölderlin, Mia Couto, Carlos Drummond de Andrade, Wislawa Szymborska, Marina Tsvetáieva, Sylvia Plath – cada seção do livro é uma espécie de conversa com um autor. “Cada uma com o sentido / ordenado pelo poeta — / por isso escrevo o que leio. / Leio porque escrevo.” Com esse jogo de espelhos, Vera amplia e aprofunda os canais de leitura e abre novos caminhos para a escrita: ao mesmo tempo de si e do outro, tornando universal justamente aquilo que é particular e íntimo – e vice-versa –, receita infalível de toda boa literatura.


Pré-história
A memória é uma boneca russa
Hakim, o geômetra e suas aventuras
Da capo al fine
Sublunar
Poesia canadense contemporânea e multiculturalismo
Contos contidos
O chamado da vida
Nenhum nome onde morar
A desordem das inscrições
"Volta Redonda, memorial da greve" visto por
Eva Péron, Loretta Strong, A geladeira
"Os romeiros do Padre Cícero" visto por
"Boca de lixo" visto por
A invenção do amor
A voz na ópera
Vento, vigília
Poesia reunida
"A família de Elizabeth Teixeira + Sobreviventes de Galileia" visto por
Pulvis 

