As palavras de Alexandre Rodrigues da Costa são afiadas, rasgam, ferem a carne da alma – como num espelho quebrado em que o mundo se reflete nos estilhaços, ou como se algum desastre iminente estivesse prestes a expor tudo que há no interior do corpo, da vida, da ideia.
Com a língua na ferida, com o ritmo preciso e agudo de quem sabe captar o instante exato do corte, do olhar para dentro, o poeta nos revela o que vive além do verso: aquela pequena fresta ou abertura que nos permite vislumbrar a transcendência do corpo.


O futuro da infância e outros escritos
1922
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O fim do Brasil 

