No seu livro de estreia a poeta Luisa Müller nos apresenta um conjunto de escritos a partir de dobras afetivas. As palavras curvam-se diante do outro, ora um outro afeto poético da autora, ora a própria linguagem se curvando ao fazer uma declaração de amor e sair correndo. Segundo Tite de Lamare, “o caminho desenhado por A dobra do cotovelo em seu zigue-zague cósmico (e poético) nos traz a sensação de que a poesia está ali sempre à espreita como discussão, meio, possibilidade e fim”. A primeira obra de Luisa nos conduz para outra dobra do leitor afetivo: após a leitura de um poema, descobrir que amamos algo inesperado.


IV Encontro Luso-Brasileiro de Museus Casas
Mozart em ritmo de samba
A herdeira [Washington Square]
O mar que restou nos olhos
A mecânica bruta dos ossos
Guardanapos
Murmúrios
A democracia ameaçada
O tempo amansa / a gente 

