Depois de mais de 200 anos desde a revolução filosófica promovida pela crítica kantiana, podemos hoje dizer que a crítica empirista das pretensões universais do pensamento humano está realmente pacificada? Em seu primeiro livro, o filósofo francês Quentin Meillassoux parte de uma problemática encoberta na própria ideia de crítica que formulou o pensamento moderno. Ao invés de propagar uma crítica racional, esse pensamento moderno pós-kantiano parece conduzir continuamente a um fideísmo. Após a finitude é, então, o ensaio que visa produzir uma crítica da crítica moderna, desenvolvendo um realismo especulativo que dê conta de abordar a aparente contradição recebida das ciências empíricas, isto é, a percepção de que só há uma necessidade absoluta: que as leis da natureza sejam contingentes. Tocando questões essenciais da filosofia, Meillassoux aborda problemas centrais do pensamento contemporâneo com clareza e precisão conceitual em uma demonstração do que pode realizar o pensamento filosófico.
Tradução de Lucas Lazzaretti


Leitura e formação do leitor
Ave, Rosa!
A paixão mortal de Paulo
Poemas para morder a parede
Ritual e performance
Muito além da adaptação
História de vocês
Rita
Cadernos de alguma poesia
Fúrias
Vida cotidiana e pensamento ecológico
Governo Vargas: um projeto de nação
A herdeira [Washington Square]
A casa invisível
Regra e exceção
O futuro da infância e outros escritos
O chamado da vida
Maratona de Nova York
O desejo de esquecer
Placenta: estudos
A cidade inexistente
"Volta Redonda, memorial da greve" visto por
Cara de cavalo
Algum Lugar
A queda
Vento, vigília
Três faltas e você será foracluído [...]
Raízes partidas
Destempo
Sobre o programa da filosofia por vir 

